Envelhecer afeta as estruturas dos nossos olhos

Por Clínica Schaefer

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Enquanto normalmente associamos o envelhecimento dos olhos com a presbiopia, dificuldade de enxergar de perto, e a catarata, outras alterações na sua visão e em seus olhos também podem ocorrer à medida que os anos passam e a barreira dos 40 é ultrapassada.

 

Como preservar qualidade da visão ao longo do tempo?

Nesse artigo você vai entender quais são as alterações fisiológicas que ocorrem com o passar dos anos na estrutura dos olhos.

Mas antes é bom lembrar que alguns cuidados simples ajudam a retardar a ação do tempo e prolongar a saúde e a qualidade da visão.

  • Realizar exames periódicos com oftalmologista;
  • Ter uma alimentação saudável, rica em Omega-3 e antioxidantes;
  • Melhorar a qualidade da iluminação ambiental evitando a fadiga ocular;
  • Não fumar (o fumo aumenta o estresse oxidativo e está ligado a diversas doenças oculares);
  • Fazer exercícios físicos para melhorar a oxigenação ocular, eliminar toxinas e radicais livres.

Essas simples atitudes já ajudam a evitar ou retardar o aparecimento das alterações que vamos ver a seguir.

A idade e as alterações na visão

Redução do tamanho da pupila

O músculo que controla o tamanho da pupila e a faz reagir à luz perde parcialmente sua força levando a uma diminuição do seu diâmetro e menor resposta a alteração da luz ambiente.

Por esses fatores, pessoas aos 60 anos precisam de três vezes mais luz para ter uma leitura confortável que uma pessoa de 20 anos de idade.

Ao perceber esse sintoma, lembre-se de evitar continuar a leitura sem antes corrigir a iluminação.

Olho seco

Com o avançar dos anos, nossos olhos produzem menor quantidade de lágrimas e isso é principalmente verdade e frequente em mulheres no pós menopausa.

Ingestão frequente de líquidos, uso de lágrimas artificiais e acompanhamento periódico com o oftalmologista pode minimizar os sintomas e manter uma boa qualidade de vida aos pacientes que apresentem sintomas relacionados ao ressecamento ocular.

Diminuição do campo visual periférico

Envelhecer causa perda gradativa da visão periférica, sendo a matemática da perda de 3 graus de campo visual a cada década de vida o que leva uma pessoa de 80 anos a ter uma perda de 20 a 30 graus de campo visual em relação à juventude.

Isso pode impactar em acidentes e os idosos, principalmente os que dirigem, devem estar atentos e sempre virar a cabeça para os dois lados para visibilizar tudo o que acontece ao seu redor.

Diminuição da visão de cores

A sensibilidade dos cones que são as células que enxergam as cores, diminui com a idade levando a uma diminuição da vivacidade das cores e do contraste entre elas.

Em particular a cor azul aparenta desbotada e essa perda deve ser separada da que acontece quando há o aparecimento de opacidade do cristalino denominada catarata .

Descolamento vítreo

Com o envelhecimento, o gel que preenche a parte posterior dos nossos olhos se torna liquefeito e se solta da retina causando as “moscas volantes” (pontos pretos que parecem flutuar em nossa visão e são vistos como moscas a uns 30 a 40 cm dos nossos olhos).

Esta é uma condição geralmente inofensiva mas requer uma avaliação criteriosa do oftalmologista para descartar possível descolamento de retina.

Mantenha uma atitude positiva

Mais idade não precisa ser necessariamente sinônimo de desconforto ou baixa qualidade de vida. O importante é sabermos que existem soluções que dependem principalmente da forma como agimos diante dos desafios.

Seguindo as orientações de prevenção e, principalmente, procurando sempre a orientação de um especialista, você garantirá o bem-estar e a capacidade da visão por muito mais tempo.

Aproveite e comente esse artigo tirando suas dúvidas ou contando como se sente em relação à sua visão.

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